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ENSINO HÍBRIDO NA PRÁTICA: CONCEITOS E ESTRATÉGIAS
Ensino híbrido não envolve apenas o presencial e o online, é uma concepção que visa potencializar a junção dos dois ambientes para tornar a escolarização uma experiência inesquecível
Antes de 2020, você já tinha ouvido falar em ensino híbrido? Alguns equívocos ocorrem em relação ao conceito e, consequentemente, podem influenciar na concepção pedagógica e no planejamento. Ensino híbrido é uma estratégia pedagógica na qual o estudante aprende via interações presenciais (off-line) combinadas com instruções digitais
(on-line).
Essa estratégia oferece maior autonomia e visa desenvolver o máximo de potencial dessas duas formas de ensinar e aprender, para que o aluno possa aprender mais e com qualidade.
A melhor maneira de aplicar a estratégia do ensino híbrido é considerando os três pilares: engajamento, personalização e autonomia.
O engajamento considera metodologias que possibilitam a aprendizagem ativa, a comunicação e a colaboração entre os estudantes, ampliando as oportunidades de interação e de aprendizagem por meio do uso criativo da tecnologia. Assim, a escolha das metodologias pode expandir o momento de aprendizagem para fora da sala de aula física, aumentando a eficiência do ensino.
A personalização refere-se à utilização de todas as ferramentas disponíveis de forma que facilite o processo de ensino-aprendizagem, proporcionando uma experiência incrível para os estudantes. Considerando que cada estudante é único e tem estilos de aprendizagem e interesses diferentes, logo, cada um responde de forma única aos estímulos.
A autonomia deve ser construída ao longo do percurso por meio de propostas de atividades em diferentes contextos educacionais, possibilitando ao aluno escolher como quer mostrar o seu entendimento e acessar no próprio tempo os conteúdos no ambiente virtual, quantas vezes quiser e quando quiser!
Os modelos de ensino híbrido utilizados são:
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Rotação por estações – Os estudantes são organizados em grupos que realizam tarefas de acordo com os objetivos do professor. Após um período, os alunos vão rodando entre as estações (grupos) até o final de toda a atividade, que pode estar disponível tanto no off-line quanto no on-line. Esse modelo permite desenvolver um trabalho colaborativo ou individual.
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Sala de aula invertida – O aluno estuda o conteúdo em casa, por meio de atividades online, e o espaço da sala de aula é utilizado para discussões, resolução de atividades e outras propostas.
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Laboratório rotacional – Os estudantes usam o espaço da sala de aula e os laboratórios ou múltiplos espaços para realizar as atividades.
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Rotação individual – Cada estudante recebe um roteiro criado pelo professor. O objetivo é que os alunos cumpram os temas que precisam ser estudados, passando pelas estações mais importantes para suprir suas principais necessidades e dificuldades.
É importante destacar que desenvolver cultura digital não se trata de somente utilizar as ferramentas ou recursos digitais, mas criar tecnologias de informação e comunicação de forma significativa para as nossas práticas educacionais, com os objetivos de: comunicar, acessar e produzir informação e conhecimento, resolver problemas, exercer o protagonismo e autoria individual ou coletiva, entre outros. Para tanto, ao se planejar o ensino híbrido, devemos escolher as ferramentas digitais mais adequadas, definir a forma de utilizá-las e estabelecer o papel do aluno e do professor nas propostas.
Vamos juntos? Conte com o Suporte Pedagógico da COENSFA!